terça-feira, 19 de abril de 2011

Petrobras: uma indústria poluidora e de alto risco

Duas indústrias mundiais mais rentáveis do século XX, a do petróleo e a automobilística, que também são interdependentes, poluíram imensamente o planeta. A indústria do petróleo, por exemplo, promove uma agressão à natureza em todas as suas etapas.

Com o fenômeno do pré-sal, que vem projetando investimentos de bilhões de dólares, aumenta a potencialização dessa poluição.

Em documento assinado por ex-diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, Mozart Schmitt de Queiroz, entendemos melhor as etapas da poluição da indústria do petróleo:

1- Na simples exploração de possíveis campos de petróleo já são utilizadas explosões com dinamites.

2- No processo de perfuração de poços são descartadas lamas oleosas. Nas instalações de produção há sempre riscos de derramamentos, de incêndios e, normalmente são descartados rejeitos com enormes potenciais de agressão à natureza como as águas de produção, em geral com alta salinidade e que são descartadas ainda contendo significativas massas de óleo.

3- Nos vários meios de transporte de óleo dos campos de produção até as unidades de refino, há também enormes riscos envolvidos tais como derramamentos e incêndios seja em transporte por água, dutos, ferrovias ou rodovias.

4- Quando o petróleo chega em uma refinaria se inicia uma nova etapa que se caracteriza por elevados riscos à saúde e de agressão à natureza: a indústria do refino é das mais intensivas na utilização de dois insumos caros à humanidade: água e energia.

5- Depois das refinarias, os produtos ainda têm que chegar aos distribuidores finais. E aí há mais uma "viagem" a ser feita em caminhões, muitas vezes por estradas em péssimas condições, atravessando vilas sem nenhum tipo de cuidado para evitar acidentes.

Fonte: http://www.portogente.com.br/ambiente/index.php?cod=42978

Enquanto se recusa a adotar medidas ambientais, Arcelor cresce 20% no País


Flavia Bernardes
Um ano após a crise econômica mundial de 2009, a ArcelorMittal conseguiu aumentar em 20% o seu faturamento. Os números da receita operacional líquida do ano passado bateram a marca de R$ 16,9 bilhões, referentes à comercialização de 10,6 milhões de toneladas de aços longos e planos, uma alta de 12,2%, como informou o jornal Valor Econômico dessa quinta-feira (31). A empresa que se recusa a adotar tecnologias para minimizar seus impactos no Espírito Santo afirmou, ao mesmo jornal, que o lucro só não foi maior devido ao aumento freqüente dos preços do minério de ferro e do carvão mineral.

No ano passado, a Associação Européia da Indústria Siderúrgica (Eurofer) chegou a cobrar atenção às atividades da Vale, devido à sua postura dominante do mercado. Na ocasião, a Eurofer, cujos membros incluem ArcelorMittal e ThyssenKrupp, acusou a Vale de abusar do seu domínio de mercado.
Para o meio ambiente, o monopólio da Vale também não é um bom negócio. Só no Espírito Santo, ela mantém sete usinas em operação e constrói sua 8ª planta em ritmo acelerado. A transnacional também quer construir a Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU), em Anchieta (sul do Estado), onde os níveis de poluição permitidos por lei já atingiram o limite tolerável e não há capacidade hídrica para atender a projetos deste porte. Situação que resulta da operação da Samarco Mineração S/A no balneário turístico. A CSU já foi licenciada pelo órgão ambiental, porém, enfrenta forte resistência da sociedade civil organizada.

Nesse contexto, a ArcelorMittal não fica atrás. Em plena expansão de seus negócios no Estado, a siderúrgica irá lançar ainda mais poluentes no ar da Grande Vitória e, apesar dos lucros, sequer cogita a instalação das telas Wind Fences, cobrada há anos pela sociedade e Ministério Público Estadual (MPES), para que seja contida a poluição gerada em suas indústrias.

Para justificar sua negativa, a empresa se vale de inúmeros argumentos, como o cinturão verde que possui em parte do entorno de sua planta, que diz ser suficiente para conter a poluição de minério de ferro e carvão mineral manipulados na siderúrgica. Dos 16 pontos cobrados pelo MPES para minimizar o impacto da siderúrgica no Estado, ela contrapropôs 15 e negou um, referente à diminuição de suas emissões.
A siderúrgica responde à Ação Civil Pública impetrada pelo MPES, pela acusação de racismo ambiental, por não implantar, no Estado, a mesma tecnologia utilizada em sua planta na Europa, para minimizar seus impactos. Os documentos relativos à investigação do MPES sobre a ArcelorMittal, serão enviados ao Parlamento Europeu, conforme afirmou o promotor de Justiça, Gustavo Sena.

Ao todo, são despejados no ar da Grande Vitória, dia e noite, 96.360 toneladas de poluentes pela Vale, ArcelorMittal e Belgo Arcelor, prejudicando o meio ambiente e a população. Ao todo, são 59 os tipos de gases lançados, sendo 28 altamente nocivos à saúde, sem contar os poluentes particulados, inclusive com micropartículas, como as PM-2. Com as expansões já anunciadas, esses números crescerão consideravelmente.

Os poluentes emitidos pelas poluidoras provocam as mais diferentes doenças aos moradores da Grande Vitória. Entre elas, vários tipos de câncer, doenças alérgicas e respiratórias. Provocam ainda queda de imunidade.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pesquisa revela opiniões de turistas em parques nacionais

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
02/03/2011 | 14h02 | Turismo


Um estudo realizado pelo governo federal em cinco parques nacionais mostrou que os visitantes e moradores das proximidades acreditam nos benefícios gerados pelo turismo.  Entre os principais fatores positivos estão a geração de renda e o aumento do fluxo de pessoas. Já as questões relacionadas a infraestrutura foram apontadas como o principal desafio.

As reservas pesquisadas foram Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ), Parque Nacional Aparados da Serra (RS/SC), Parque Nacional de Anavilhanas (AM) e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE).

A ideia do projeto é promover a integração e o desenvolvimento do turismo nos parques e entornos.  As ações serão realizadas em conjunto com restaurantes, bares, guias, meios de hospedagem e demais setores envolvidos com a atividade turística.

Foram 1.192 entrevistados, entre empresários (331), moradores dos municípios do entorno dos parques (456) e turistas (405).  A coleta das informações, entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, foi feita por meio de questionários enviados pela internet e por visitas aos destinos. O diagnóstico está em fase de conclusão.

Resultados - Na visão dos moradores, a natureza é vista como principal atrativo do destino e a infraestrutura como principal desafio. Já os turistas, que em sua maioria possuem boa renda e escolaridade, procuram a região dos parques em busca de descanso.

Para os empresários, os maiores desafios são a falta de capital para investimento e giro de caixa, além da escassez de mão-de-obra qualificada. Em Fernando de Noronha, por exemplo, 61% dos entrevistados elencaram a falta de capital. Na Chapada dos Veadeiros, 80% apontaram a ausência de mão de obra. Também foi consenso a necessidade de qualificação profissional, principalmente para atendimento ao cliente (média de 54%).

A maioria dos turistas que visitam os parques nacionais mora em capitais, principalmente do próprio estado do destino, exceto Fernando de Noronha. Cerca de 40% vão em busca de descanso e acompanhados da família (50%). Para eles, o atrai no destino turístico é a exuberância da natureza. Apenas em Anavilhanas, a cultura foi elencada como ponto marcante.

O Brasil tem 67 parques nacionais de todos os biomas. Desses, 31 são abertos ao público e receberam quatro milhões de visitantes em 2009. Somente o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, emprega diretamente 700 pessoas.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20110302140255

Leia Entrevista:

Entrevistei uma amiga, Cláudia Sousa, Designer Interiores - ADM.Obras e consultoria em projetos. Nova Lima / MG

Questionei o seu conhecimento sobre a política nacional do turismo no Brasil?!
Ela falou sobre uma recente lei que foi sancionada regulamentando a política nacional do turismo, na qual ampara os direitos e deveres do consumidor/turista. Disse da importância desta lei pois em uma situação em que o consumidor /turista compre uma passagem em uma determinada agencia e de repente o vôo é cancelado e ele não consegue outro no mesmo dia; ou uma situação em que o turista compre um pacote que inclui hospedagem, transporte e passeios, e que um desses passeios não são executados, nessas situações com o código de defesa do consumidor a agência deve assumir juntamente com o prestador de serviço toda a responsabilidade pela execução do passeio que não feito. Antes as operadoras e prestadoras não assumiam as responsabilidades de forma adequada, jogando sempre um para o outro. A nova Lei obriga os prestadores de serviços, como agencias de turismo, organizadores de eventos, acampamentos turísticos a fazerem um cadastro no sistema on-line do Ministério do Turismo. A proposta desse cadastro é tirar da informalidade muitos profissionais sem qualificações, e ao mesmo tempo permite fácil acesso a estas informações, por parte dos turistas/consumidores. Traz vantagens para o prestador de serviço que ganha credibilidade e para o turista, que ganha confiança quando comprar sua viagem. As penalidades aos maus prestadores de serviços turísticos que podem merecer advertências por escrito, bem como multas, e em casos extremos, o cancelamento de seu cadastro.

VISITA TÉCNICA SERRA DO CIPÓ

                                                                   
                                                                               Foto: Jurandir Lima/ Trilha&Trilhas
Cachoeira da Farofa é uma das atrações do Parque da Serra do Cipó

Visita técnica realizada no dia 26 de fevereiro, à Serra do Cipó, região importante no cenário do turismo em Minas Gerais.


A visita teve como objetivos:

- A observação do envolvimento da comunidade local e empresários no desenvolvimento do turismo local;
os moradores se tornam guias de campo e trabalham com visitantes e pesquisadores.
- As análises do ambiente interno e externo, onde foram avaliados os pontos fortes e fracos da região, e as oportunidades e ameaças para o desenvolvimento do turismo;
- A avaliação da existência de projetos e ações que vêm sendo implementadas em relação as necessidades locais.
. controlar a braquiária e promover a revegetação com espécies nativas na baixada do Rio Cipó;
. plano de manejo da capivara, roedor que a população local acusa como responsável por causar uma série de danos ambientais;
.conservação e Manejo da Vida Silvestre.

Roterdã: de cidade cinza a atração turística

Data de publicação : 18 Janeiro 2011 - 11:21am | Por Peter Hooghiemstra

                                                                   (Foto: Flickr/De Vos)

Cada vez mais turistas visitam Roterdã. Isso já foi diferente. A cidade teve por muitos anos a imagem de ser uma cidade apenas voltada para o trabalho, na qual não havia tempo para diversão. Um clichê, mas com algum fundo de verdade.
Mas Roterdã está superando esta imagem. É uma cidade vibrante, onde há muito que ver e que fazer, e da qual os moradores têm muito orgulho.
O guia de viagens Lonely Planet pôs a cidade em sua lista de Greatest comeback cities,  cidades às quais antes ninguém visitava mas que agora estão cada vez mais populares.
Grande vilarejo
Situada às margens do rio Mosa, Roterdã é a segunda maior cidade da Holanda, depois de Amsterdã. Na verdade, é como um grande vilarejo de 600 mil habitantes. Quase a metade deles com origem estrangeira. Roterdã é uma miniatura do mundo e a escala humana torna a cidade atraente para turistas cansados de metrópoles congestionadas.
Alemães formam o maior grupo de turistas estrangeiros, seguidos de ingleses, franceses e belgas. Mas também vêm cada vez mais italianos, japoneses e chineses.
Aqui, umA lista de 10 ótimos motivos para uma visita a Roterdã:
1. Arquitetura
Roterdã é a cidade número um da Holanda no que diz respeito a arquitetura. O centro antigo foi – com exceção de alguns poucos prédios históricos – destruído pela força aérea alemã no bombardeio de 14 de maio de 1940. Depois da Segunda Guerra Mundial, optou-se por renovação e não pela reconstrução. Roterdã foi então a primeira cidade holandesa a ter uma ‘skyline’.
A Maastoren (Torres do Mosa), de 2009, com seus 165 metros de altura, é o prédio mais alto da Holanda e o novo ícone da ‘Manhattan do Mosa’.
E há outros edifícios clássicos, como as ‘casas cubo’, com suas paredes e telhados inclinados, e a Witte Huis, de 1898 – o primeiro arranha-céu da Europa.
2.Brandgrens
A área do centro que foi destruída com o bombardeio e com o incêndio que se seguiu é conhecida em Roterdã como ‘de Brandgrens’ (perímetro do incêndio). Em 2006, decidiu-se marcar este perímetro com lâmpadas LED no pavimento. Em maio deste ano, a linha de luz de mais de 12 quilômetros estará pronta.
3.Ponte Erasmus
A impressionante ponte de cor azul clara recebeu seu nome em homenagem a um dos grandes filhos da cidade, o humanista Desiderius Erasmus – no Brasil conhecido como Erasmo de Roterdã. A ponte de aço, desenhada pelo arquiteto Ben van Berkel, tem 800 metros de comprimento e 139 metros de altura, e por suas linhas ficou popularmente conhecida como ‘de Zwaan’ (o cisne).
4.Hotel New York
Ao atravessar a ponte Erasmus, chega-se à área onde ficava o antigo porto e os armazéns, tendo na ponta do Pier Wilhelmina o Hotel New York. Antigamente, era o prédio da direção da Holland-Amerika Lijn, que levou milhões de imigrantes europeus para a América do Norte.
O hotel foi inaugurado em 1993 e é possível se hospedar inclusive nas torres. No subterrâneo fica a barbearia New York, onde se pode fazer a barba à moda antiga, com navalha e toalha quente. Também se pode chegar ao hotel usando o ‘watertaxi’ – táxis-lancha.
6.Delfshaven
Do porto no bairro histórico de Delfshaven partiram, em 1620, os ‘Pilgrim Fathers’ para sua viagem à América do Norte. Eles passaram sua última noite na igreja Pelgrimvaderskerk e rezaram juntos pedindo uma viagem segura.
7.Porto
O Porto de Roterdã é o maior e mais movimentado da Europa. Já foi o principal porto do mundo, mas em 2004 o Porto de Shangai assumiu a posição.
Durante o Dia Mundial dos Portos, navios e empresas abrem suas portas para todos os visitantes. Isso acontece apenas uma vez por ano, mas durante todo o ano é possível fazer passeios turísticos de barco para visitar o porto.
8.Euromast
O Euromast, com seus 185 metros de altura, é a torre mais alta da Holanda e um de seus símbolos mais conhecidos. No topo, há duas suítes de hotel, no andar de baixo – a 100 metros de altura – um restaurante.
No verão, é possível, todo último domingo do mês, fazer rapel ou tirolesa.
9.'De Witte Aap'
Em 2009, o bar De Witte Aap foi aclamado como o melhor do mundo numa votação pela internet organizada pelo guia de turismo Lonely Planet e pela cerveja tailandesa Singha Beer. Todo mundo frequenta: moradores do bairro, estudantes, empresários e cada vez mais turistas.
10.Base
Quem, apesar de tudo o que ja foi citado, ainda não estiver convencido, pode usar Roterdã como base: Haia, Delft, a Praia Hoek van Holland e as cidades belgas Antuérpia e Bruxelas não ficam longe. E também chega-se em pouco tempo a Amsterdã (só não diga em voz alta que está indo pra lá, porque há uma rivalidade entre as duas cidades).
Muito mais
E ainda há em Roterdã uma enorme variedade de pequenas lojas, galerias e restaurantes, o Parque dos Museus, o Carnaval de Verão, o estádio de futebol De Kuip, espaços para esportes aquáticos no Kralingse Plas, o zoológico Blijdorp, o North Sea Jazz Festival e muito mais que cada um pode descobrir por conta própria.

Fonte: http://www.rnw.nl/portugues/article/roterda-de-cidade-cinza-a-atracao-turistica

terça-feira, 1 de março de 2011

01/03/11 - Qualificação para turismo de aventura

Profissionais de Belo Horizonte (MG) poderão conhecer, amanhã, a ampla oferta de cursos do programa Bem Receber Copa - Ecoturismo e Aventura. Será o primeiro dos 12 seminários promovidos pelo Ministério do Turismo em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). Na capital mineira, o encontro tem o apoio do Senac-MG e da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

O objetivo é apresentar as oportunidades de qualificação profissional a empresários, gestores de unidades de conservação ambiental, agentes de viagem, guias e condutores de turismo de aventura dos 12 estados-sede da Copa do Mundo de Futebol 2014.
Em Belo Horizonte, programa Bem Receber Copa inicia série de seminários focada na Copa de 2014.

O seminário visa sensibilizar parceiros e lideranças locais do segmento para a alta demanda de turistas desencadeada pela Copa de 2014. "Precisamos mobilizar os interessados no mercado de turismo de aventura para a qualificação da oferta nos destinos-sede do mundial de futebol", segundo Taís Arantes, coordenadora de cursos da Abeta.

Os cursos gratuitos começam no segundo semestre deste ano, com a oferta de vagas para 121 turmas presenciais, 86 turmas em cursos a distância e oito em treinamento por cronograma de vídeo-aulas.O próximo seminário de apresentação dos cursos está previsto para o dia 17 de março, em Natal (RN).

BEM RECEBER COPA
O programa visa capacitar, até o final de 2013, 306 mil profissionais que terão contato direto com os turistas que vierem para a Copa do Mundo 2014 no Brasil. Trabalhadores do receptivo turístico nos 65 destinos indutores do Ministério do Turismo formam o público-alvo dos cursos reservados para as áreas de transporte aéreo regional, meio de hospedagem, alimentação fora do lar, locadoras de automóveis e turismo de aventura e ecoturismo - área em que o programa dispõe de 8 mil vagas em todo o país.

Mais informações

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
imprensa@turismo.gov.br
(61) 2023 7055

http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=89&id_noticia=50046/noticia_interna.shtml